Hoje o mar que nunca choramos invade minha casa
Inunda minha sala e toma conta do meu quarto
Boia sobre o chão da minha casa as letras de amor que escrevi
Banha meu corpo em suores a agonia em não saber nadar
Minhas mãos são tomadas pela ânsia em sobreviver
Meus olhares são em atenção do mar invadindo a minha intimidade
Tomando conta de tudo aquilo que já foi nosso
O mar que não lançamos nossos corpos em delírios de prazer
Hoje vem salgar minha boca de esquizofrenia e melancolia
Com a boca salgada arrisco gritar em sinal de alerta
O mar que nunca choramos...
...hoje arrasta meu corpo frágil em direção do oceano...
...consigo ver as algas marinhas e os tubarões.
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