domingo, 28 de novembro de 2010

CIDADES INVISÍVEIS - ÚLTIMA APRESENTAÇÃO EM SP

Após o descanso de nossos olhares sobre as Cidades Invisíveis, eis que os portões do jardim de Magnólias se abrem novamente... 


domingo, 21 de novembro de 2010

Domingo

O que esperar de um domingo?
São dezesseis horas e quarenta e oito minutos
O friu da manhã me fez companhia na hora de acordar
Me lancei pra fora da cama e fui ao encontro dos Calvininos e Calvininas
De volta ao meu recanto fico disposto a surpresas, mas elas não vem
 
O sol arde durante a tarde e a brisa pede um blusa de lã
Vem caindo em cores um céu de maravilhas
Penso em sair, passear por ir, busco alguma peça em cartaz
Nada consegue me atrair...
 
O pensamento distante, distante do meu corpo, distante de mim.
Centralizo tudo outra vez e desfaz as fantasias de domingo.
Volto a pensar em não pensar...
 
Estranho... Já são desezeis horas e cinquenta e nove minutos
pensei em você, repensei sobre o fato de pensar em você
e constato que passei a tarde tentando fugir de pensar em você
E revela-se então pra mim que venho fugindo de não pensar em você
desdo dia em que te conheci...
Mas por razões outras tomei outros caminhos, penso então em fazer um novo pensamento
Organizar meus pensamentos e decido acertar as coisas feitas pelas metade e tomar um só pensamento
 
Dezessete horas e dez minutos...
penso novamente em você.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Fui eu...

Fui eu, eu sei que foi somente eu
que briguei, chorei, apostei nesse amor sem fundamento.
Que lancei todas as minhas forças para ter esse par de olhos dourados,
esse corpo fresco e adocicado, esse pensamento de paixão...
Não mais do que eu fui despreparado, apressado na contra mão do seus passos,
nos destemperos de longas horas de observação e desejos sem fundamentos.
Fui eu, eu sei que foi somente eu
e mais ninguém que pediu por esse amor com sabor de leite derramado,
com gotas de encanto e beleza transbordante.
Socorro pai e mãe que esse amor não deu em nada...