Sopramos nossos corpos em dias opostos
Dançamos ao som casual da gigante metrópole
Levantamos armas contra as tempestades do acaso
Batemos em retirada seguindo caminhos de terra e pedra
Ainda não encontramos os lagos cristalinos das nossas infâncias
Persistimos com nossas armas carregadas de lírios e poesias
E nos atiramos frente as ondas do inesperado e inseguro
Sorrateira cai sobre nossas cabeças um céu negro coberto de estrelas
Repousamos sobre os nossos mais ingênuos sonhos de liberdade...